Não há cristianismo sem cruz!
Diz
o Papa Francisco
VATICANO,
08 Abr. 14 / 12:34 pm (ACI).- Nesta
terça-feira, 8, na homilia de sua missa diária na capela da Casa Santa Marta, o Papa
Francisco afirmou que “a Cruz não é só um ornamento para nossas igrejas, nem um
mero símbolo que nos distingue dos outros; é o mistério do Amor de Deus”. O
Papa enfatizou que não pode haver vida cristã
sem a presença da Cruz.
Comentando o Evangelho de hoje, Francisco frisou que Jesus
alerta os fariseus dizendo-lhes: ‘Morrereis no vosso pecado’. “Não há
possibilidade de sair sozinhos do nosso pecado –prosseguiu- estes doutores da
lei, estas pessoas que ensinavam a lei não tinham uma ideia clara sobre isto.
Acreditavam, sim, no perdão de Deus, mas sentiam-se fortes, auto-suficientes,
sabiam tudo.”
“O cristianismo não é uma doutrina filosófica, não é um programa
de vida para sobreviver, para ser educados, para fazer a paz. Estas são
consequências. O cristianismo é uma pessoa, uma pessoa erguida, na Cruz, uma
pessoa que se aniquilou a sí própria para nos salvar; fez-se pecado. E assim
como no deserto foi erguido o pecado, aqui foi erguido Deus, feito homem e
feito pecado por nós. E todos os nossos pecados estavam ali. Não se percebe o
cristianismo sem se perceber esta humilhação profunda do Filho de Deus, que
humilhou-se a si próprio fazendo-se servo até à morte de Cruz, para servir.”
“Assim, O coração da salvação de Deus, é seu filho que assumiu
sobre si todo os nossos, a nossa soberba, as nossas seguranças, a nossa
vaidade, nossa vontade de ser como Deus. Um cristão que sabe gloriar-se em
Cristo Crucificado, não entendeu o que significa ser cristão”.
Falando sobre a Cruz e a redenção, Francisco afirmou: “A cruz
não é um ornamento, que nós devemos meter sempre nas igrejas sobre o altar. Não
é um símbolo que se distingue dos outros. A Cruz é o mistério, o mistério do
amor de Deus, que se humilha a si próprio, faz-se um nada, faz-se pecado.”
“O perdão que nos dá Deus são as chagas do seu Filho na Cruz,
erguido na Cruz. Que Ele nos atraia para Si e que nós nos deixemos curar”,
concluiu o Santo Padre.

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